Refeições italianas

Tanto o horário quanto a composição das refeições na Itália são muito diferentes das de outros países. O jantar, por exemplo, nunca é servido antes das oito da noite. São cinco as refeições na Itália, sendo duas principais (almoço e jantar) e três leves (café da manhã, lanche – antes do almoço e, especialmente para as crianças, o lanche da tarde) e cada um tem seu caráter particular. As principais refeições, especialmente o jantar, é um ponto de encontro (às vezes o único ) para todos os membros da família.

La colazione  - Café da manhã

É a primeira refeição do dia e, geralmente, é feito entre sete e oito horas da manhã. Tradicionalmente o café da manhã italiano é composto de uma bebida quente (café, leite ou chá), acompanhado por algo doce (biscoitos, pão, manteiga e geléia, croissants - frescos ou embalados). Muito popular também é o hábito de tomar café da manhã fora de casa, no bar, mas os ingredientes são quase idênticos.

Lo spuntino

Refeição feita antes do almoço – lanche rápido.

Il Pranzo – Almoço 

A hora do almoço é por volta da uma da tarde. Embora muitos italianos, forçados pelo horário de trabalho, façam uma refeição rápida (comem “i paninni “- sanduíches) o almoço é uma refeição tradicional. Quem geralmente almoça em casa, o primeiro prato é composto por uma massa, o segundo a base de carne, peixe ou ovos com acompanhamento de legumes, o terceiro é composto por uma salada (por ser digestiva) e o quarto por uma bandeja de queijos e para terminar toma-se um café. Em ocasiões especiais (aos domingos, por exemplo), após o café comem-se também doces, muitos deles feitos em casa, e sorvetes.

La merenda – Lanche da tarde

O lanche da tarde é o momento mais esperado para as crianças. Por volta das cinco horas da tarde, na verdade, as crianças interrompem as brincadeiras para fazer um lanche (sanduíche, sorvete, etc). Um típico alimento italiano presente no lanche da tarde é a Nutella, creme de avelãs e chocolate, que é espalhado no pão ou come-se ainda pão com queijo e presunto.

La cena - Jantar

O jantar é um momento muito importante na vida dos italianos. Todos os membros da família, no final de um dia de trabalho, se reúnem ao redor da mesa e, sem pressa, conversam e fazem a refeição principal do dia. Os pratos são os mesmos do almoço só em ocasiões especiais, normalmente são consumidas comidas leves no jantar: embutidos – presunto e salame, queijos, legumes e frutas.

O almoço e o jantar são sempre regados a pão e vinho

 Sabores da Itália 

Comer bem, beber melhor ainda ...

Viva ! Viva os espaguetes, a pizza, o tomate, o azeite de oliva, o café expresso e o capuccino ! Mas será que é só isso a cozinha italiana ? É claro que não. A Itália tem mesmo mil pratos diferentes, centenas de especialidades gastronômicas, uma infinidade de deliciosos produtos típicos, graças a um sistema agroindustrial moderno e avançado, mas preocupado em conservar os sabores e os valores, até mesmo dietéticos, tradicionais.

Alta qualidade, frescor e genuidade estão a base de todas as especialidades gastronômicas italianas, em todas as suas inúmeras variantes: do "foundue piemontês" à "caponata alla siciliana", do "risoto alla milanese" à mozzarella da Campania, dos "risi e bisi" do Vêneto à "porchetta alla romana", das "trenette al pesto" da Liguria à "bistecca alla fiorentina", das lasanhas da Emilia Romagna aos "spaghetti alla chitarra" do Abruzzo. Uma viagem à Itália poderia ter como motivo, e em muitos casos isto acontece, apenas o desejo de conhecer e apreciar a sua cozinha. Aquela dos mais famosos restaurantes das cidades famosas pela gastronomia, mas também a das mil pequenas "trattorie" que podem ser encontradas em cada vilazinha e ao longo de qualquer estrada da Itália. Ou então, a cozinha das osterias e dos estabelecimentos que se encontram nos pontos mais característicos dos centros históricos...

A principal característica da culinária italiana é o seu salutar balanceamento. Os excelentes ingredientes básicos são apenas cozidos, retendo suas qualidades e o frescor original. Simples, porém com uma grande variedade de aromas e rica criatividade na sua preparação, que delicia o mais exigente goumert. 

O café da manhã italiano é muito diferente do nosso. Uma "colazione" é geralmente uma refeição leve: capuccino(café com leite) e uma brioche, ou um simples expresso.

O "pranzo" (almoço) é a grande refeição, exceto nas cidades industriais. Consiste de um antepasto (entrada), um "primo piatto" - prato principal (macarrão, arroz ou sopa), um "secondo piatto" - (carne ou peixe) com uma guarnição (vegetais ou salada); sobremesa: fruta ou doces. Para terminar, um expresso e talvez uma grappa ou amaro (aguardente de uva ou digestivo amargo).

A "cena" (jantar) é parecida com o almoço. Atualmente existe uma tendência de se comer um almoço leve, tornando o jantar a refeição principal. Existem na Itália centenas de sabores diferentes de "gelati" (sorvetes) que podem ser degustados a qualquer momento do dia, bem como a granita (gelo moído embebido em um  xarope).

Onde comer

Há milhares de restaurantes (ristoranti): o lugar mais formal para se comer quando não se está com pressa, às vezes muito sofisticado e exclusivo e muitas vezes conduzido por uma família: ou uma trattoria ou osteria; menos formais do que um "ristorante", onde se pode degustar as especialidades locais; a panineria; um bar de sanduíches, para uma refeição rápida a qualquer hora do dia, e a pizzeria; que não é apenas para os amantes da pizza. 

Descubra especialidades regionais e receitas...

A Itália não é apenas a maior produtora de vinhos. Mas é acima de tudo uma produtora de grandes vinhos. Seu clima, seu solo e antigas tradições de viticultura, fazem da Itália uma nação ideal para a cultura de uvas. Os vinhos são tão pessoais como os nomes próprios, distintos como as cores do arco-íris, fazendo parte da Itália como quase 3.000 anos de tradição podem atestar. Os etruscos da Itália centro setentrional, que criaram uma das civilizações mais antigas da península, deixaram as fórmulas de como fazer vinhos. Os gregos que logo depois se estabeleceram no sul , deram à Itália o nome de Enotria: a terra do vinho. 

Durante séculos, a viticultura foi a atividade que utilizou a maior parte da mão-de-obra dos fazendeiros italianos. Isso é ainda verdade hoje em dia. Uma grande parte da população está engajada na indústria do vinho e da viticultura. 

Outras bebidas italianas são os aperitivos, geralmente misturados numa base do famoso vermute do Piemonte; vinhos de sobremesa como o Moscato, Marsala e Malvasia da Sicília e vinhos espumantes do Piemonte, da Toscana e das ilhas. 

A Itália tem também excelentes cervejas e uma grande variedade de águas minerais. 

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores de Vall d'Aosta

O produto que identifica o Valle d’Aosta é a “fontina”: um queijo produzido com o leite de vaca que se alimenta nos pastos debaixo das mais altas montanhas da Itália, e junto, não podemos esquecer o “burro” – manteiga e também o “fromadzo”, um tipo de queijo feito com pouca gordura. Um outro símbolo desta maravilhosa agricultura é o “lardo di Arnad” – toucinho de porco que se saboreia com pão preto e castanhas secas. Excelentes são os salames, “prosciutto crudo” – presunto crú, e o “mocetta di cervo” – salame curado e feito da pata da cabra montanhesa; as “fresse” – prato de inverno preparado com os interiores do porco; a polenta com queijo e leite chamada de “alla valdostana”, até a mais rica “cardonade”, que vem a ser um picadinho de carne e batatas.

As maçãs, as nozes e os pequenos frutos dos bosques como “mirtilli” – um pequeno fruto azul escuro e com um gosto forte e “lamponi” – framboesa, são ingredientes importantes para os doces. O doce típico da região é a “flantze”.

Os licores do Valle d’Aosta são a “grappa” – aguardente, e o “genipì” – licor digestivo retirado da homônima planta alpina.

No que se refere ao vinho, temos o “Blanc de Morgex” e “de La Salle”,o “Petit Rouge”, “Gamay” e “Fumin”. Entre os vinhos de sobremesa encontramos o famoso “Moscato de Chambave”.

Fonte:ENIT – Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores do Veneto

Montanhas, colinas, planícies, lagos e também lagunas que descem ao mar. Em nenhuma outra zona da Itália se pode encontrar uma paisagem tão variada, como várias são as características gastronômicas desta região. Do uso da polenta nas montanhas ligadas aos ótimos queijos como “l’asiago”, o “Montasio” e o “Vezzena”; aos peixes e crustáceos, que acompanhados de arroz são preparados com mil receitas diferentes. Outras especialidades são: o “Riso com gli ortaggi” – arroz com hortaliças; o famosíssimo “riso e bisi”; o explêndido risoto com “Nero di seppia” – arroz com tinta de lula; o “baccalà alla Vicentina”, o “fegato alla veneziana”, o “bigoli com sugo d’anatra” – tipo de espaguete com molho de pato; “le moleche” – carangueijos no período que perdem suas carcaças, a “granseola”, os “schile” – pequenos camarões e os frutos do mar em geral.

Entre os doces, os que tem consquistado fama internacional, é o “pandoro di Verona”. Famosa e muito ampla vem a produção dos vinhos: Bardolino, Valpolicela, Chiaretto del Garda, Prosecco de Valdobbiadene, onde o produto mais importante é o tinto Amarone.

Fonte: ENIT - Agencia Nacional de Turismo Italiano

Sabores da Umbria

A culinária Umbra genuína é pouco elaborada, mas não pobre. Aliás, é elegante e conhecida como essa antiga terra, nunca muito vistosa, mas rica de especialidades. Vista a variedade e a qualidade dos produtos da região, entre todos, o tartufo nero di Norcia – o preto valioso de Norcia, usado sem economia em cozimentos para preparo de molhos, recheios e fritadas. Não podemos esquecer a “porchetta” e os excelentes derivados de porco.

O azeite extra virgem de oliva é de extraordinária qualidade e merece lugar de honra. Mas ainda temos uma carne de excelente qualidade – preparadas no espeto ou na grelha; carne de caça e excelente massa. Além das famosas lentilhas de Castelluccio e as batatas de Colfiorito, os queijos e os doces – “panpepato”, “cicerchiata” e “pinoccate”.

Não muito ampla, mas de grande prestígio é a produção vinícola, como o Torgiano e o Sagrantino de Montefalco, produzidos nas versões seco e passito.

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores de Trentino - Alto Adige

Trentino

A enogastronomia trentina varia desde a costa do Lago de Garda, rica em verduras e pescados temperados com o ótimo azeite extra virgem de oliva local, até os vales alpinos, com influências venezianas e altoatesinas, onde prevalecem os pratos de polentas; queijos “Vezzena” e “Puzzone di  Moena”; salames defumados – e a rara mortadela “sanguinacci”; batatas e funghi. Os pratos típicos da região são as saladas de carne com feijão, o bacalhau com  batatas e cebolas e os “strangolapreti di bietoli”, um tipo de nhoque com vários recheios diferentes. Mas a verdadeira riqueza são as frutas: maçãs, pêras, damascos, ameixas e frutas do bosque, que além de frescas, se transformam em ótimas marmeladas, tortas, doces em pedaços ou em caldas e o conhecido “strudel”.

Trentino também tem excelentes vinhos e de grande qualidade: os tintos e os Teroldego; os brancos com Paglierini; aromáticos com o Muller Thurgau, a Nosiola e o Traminer. Muito apreciada também é a Grappa.

Alto Adige

O território e a enogastronomia do Alto Adige tem um sabor da Áustria e da “Stube” – lugar onde se saboreiam pratos típicos acompanhados por execelentes vinhos. O prato principal desta região é o “Canerdeli” – grandes nhoques ao queijo e pão duro, servido com molho ou como guarnição. A estes, seguem pequenos “Spatzli” – pequenos nhoques fervidos e passados na manteiga. Excelentes quando acompanhados de carnes de caça.

Outras tipicidades são as sopas de cevada e o “gulasch” – “zuppe di orzo” e “di gulasch”. O salame típico é o “speck”. Linguiças defumadas são ótimas para acompanhar inúmeras variedades de pães: centeio, cereal e de cominho. 

Entre os principais doces está o “strudel” de maçã, mas para as festas de final de ano se consome o “zelten”. Vale a pena provar as marmeladas de frutas do bosque, o mel, os destilados de frutas e a “grappa”.

Os vinhos brancos típicos, todos fortemente aromáticos, são o Gewurztramier, Sauvignon, Pinot Grigio e Chardonay. Entre os tintos se distinguem o Lagrein e a Schiava. 

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores da Toscana

Sóbria e essencial, a cozinha toscana leva vantagem na qualidade das matérias primas e de seus sabores naturais. Entre todos ressalta-se a “bisteca alla Fiorentina”, obtida da carne de raça Chianina.

Temos as “pappardelle”, os “testaroli” – tipos de massas temperadas com pesto ou molho de champignon e as famosas sopas como a “ribollita”, com feijão e repolho escuro e a “pappa al pomodoro”. O feijão “cannelini” é um  feijão pequeno e claro típico da Toscana, utilizado nas sopas, com carne de porco, vitela, frango, camarão ou simplesmente sozinhos. Muito usada é a carne de porco, seja fresca, ou através de seus derivados “alla finocchiona” – salame com sementes de erva doce; o presunto crú que tão bem acompanha o típico pão toscano sem sal – utilizado em lugar da massa em muitas sopas, ou temperado com azeite para bruschetta.

Entre os queijos, lembramos o “peccorino delle Crete Senesi”, “pecorino di Pienza” e o “marzolino del Chianti”. A Toscana é também marítima e portanto, temos o “cacciucco livornese” – sopa de peixe muito saborosa; trilhas a livornese; as “ceche” – enguias recém nascidas, que se encontram nos rios de Versilia. Muitas especialidades de doces, como o internacionalmente conhecido “panforte”, além dos “ricciarelli”, “castagnaccio”, “brigidini” e os “cantucci di Prato”, para serem deliciados com o tradicional vinho santo.

No que se refere a vinicultura, domina o Chianti, com várias denominações, enquanto o mais qualitativo é o Brunello di Montalcino. Representando os brancos, temos a Vernaccia di San Gimignano. Acompanhando as sobremesas temos o Moscadello e o Vin Santo. 

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo

 Sabores da Sicília

Nos últimos anos, a região da Sicília tem conquistado uma relevante posição, tanto a nível enológico como gastronômico. Os pratos mais característicos são: “arancini di riso” – croquetes de arroz empanado e frito; a “caponata”, as sardinhas “alla beccafico”, o cuscuz, a “pasta alla norma”, “paste con le sarde” ou o “pesto alla siciliana”. Todavia, o “maccu di fave” – sopa a base de purê de fava seca com massa e ervas; a “braciole” de peixe espada ou de atum, o “farsumagru” – preparo a base de vitela, presuto ou mortadela, queijo e ervas, também merecem destaque.

Entre os doces, os mais conhecidos são: a “cassata”, os “cannoli” recheados, os torrones, a “pasta de mandorle” e os doces a base de marzipan e amêndoas.

Os produtos típicos mais famosos são as lentilhas de Ustica, os pistaches de Bronte, as amêndoas de Avola e de Noto, as alcaparras de Pantelleria, atum no azeite e a “bottarga” – ovas de peixe de Favignana e Lampedusa. Enfim, está o ótimo e excepcional azeite extra-virgem de oliva: os do Monti Iblei são extraordinários; o mel, as laranjas, os limões e as tangerinas. E enfim, se sugere não sair da ilha sem antes saborear uma raspadinha de gelo: “granita al limone”, por exemplo, ou os espetaculares “gelati” – sorvetes preparados a base de frutas frescas de inúmeros sabores.

Quanto ao vinho, se destacam, entre outros: Marsala, Malvasia di Lipari, Passito di Panteleria e Nero d’Avola.

Fonte:  ENIT – Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores da Sardegna

O alimento presente na Sardegna,  com sua própria originalidade, é o pão, com suas diferentes formas: “Carasau”, “Guttiau”, “Civraxiu”, o qual origina variedades de sopas: “Pan Frattau” ou “Gallurese”. Importantes também as massas de sêmola de grãos duros. Os pratos típicos da cozinha sarda, são : “Agnello alla Carraxiu” –  cordeiro cozido e enterrado na brasa, o “Porceddu allo Spiedo”, e ovelha cozida. As sopas de pescados são a “Buridda” e a “Cassola”. Existem mil variedades de formas e sabores dos “Pecorini” – queijos com leite de ovelhas. Com os mais frescos se preparam os “Culurjones” e os doces como as “Pardulas” e “Sebadas”. Absolutamente não se deve deixar de provar os diferentes tipos de mel, as linguiças amadurecidas e o azeite extra-virgem de oliva.

Nos últimos anos, a enologia sarda tem investido na qualidade, melhorando especialmente a produção de seu vinho símbolo, que é o “Cannonau”. Também merece citar a Vernaccia de Oristano e o Vermentino de Galtura.  A “Grappa” legendária da ilha chama-se “Filu Ferru”.

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo

Sabores da Puglia

Favorecida por sua terra generosa, das riquezas dos mares e de uma história cultural milenar, a Puglia vem conquistando o primeiro lugar na gastronomia italiana. A base da culinária desta região é a massa: “Cavatelli” e “Orechiette”, quase sempre acompanhadas com verduras.

Entre os primeiros pratos, merece ressaltar a famosíssima “Capriata” – purê de fava com chicórias fervidas, que lembra antigos laços com outros países do Mediterrâneo. Protagonistas da culinária pugliese são as verduras que misturadas com o arroz, mexilhão, cogumelo ou interiores, compõe a “Tiella”. Ótimas são as ostras e os frutos do mar. Conhecidos e apreciados são os queijos como o “Caciocavallo Podoliso”.

Pães famosos são os de Altamura e Murge. Também apreciados, os “Griselle” e os “Taralli” – doces com mel, amêndoas e ricota. Merecida citação particular para o azeite, que na Puglia vem produzido em grande quantidade.

Também abundante a produção do vinho, que assumiu uma alta personalidade. Destacamos o tinto Primitivo, e outros produzidos à base de uvas negromaro e malvasia.

Fonte: ENIT - Agência Nacional Italiana de Turismo